Corrente Humana contra o Socialismo

Em 23 de agosto de 1989, mais de duas milhões de pessoas nas fronteiras de Lituânia, Estônia e Letónia fizeram uma corrente humana em busca de liberdade econômica e política. As três nações bálticas estavam sob o controle da União Soviética, cujo planejamento central estatizante direcionava toda a economia, trazendo ineficiência econômica, pobreza e opressão.

O dia em que se formou a corrente humana não foi escolhido por acaso: em 23 de agosto de 1989 passavam exatamente 50 anos desde a assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop entre a Alemanha Nazista liderada por Adolf Hitler e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas liderada por Josef Stalin, que abriu o caminho para a anexação dos três países bálticos pela URSS em 1940.

Os países bálticos em 1989 possuíam uma renda per capita inferior a 300 dólares, inflação alta e baixa qualidade de vida. Hoje, com mais liberdade econômica para empreender e produzir riqueza, os três países possuem uma renda por habitante superior a 25 mil dólares.

Estônia, o mais rico dos três países bálticos, adotou de forma mais célere o liberalismo econômico e possui uma história interessante. O seu Primeiro-Ministro, após a independência da União Soviética em 1991, foi Mart Laar que logo implementou uma série de reformas, desregulamentações e privatizações, tudo inspirado no livro “Livres para Escolher” do economista prêmio nobel Milton Friedman.